Ciência
13/04/2022 às 09:57•2 min de leitura
Quem decide visitar Black Hills, na Dakota do Sul (EUA), poderá ver os rostos de George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt esculpidos nas paredes de granito do Monte Rushmore — uma das maiores atrações turísticas dos Estados Unidos.
Entretanto, apesar de ser um curioso ícone nacional, a história desse lugar é repleta de fatos curiosos e controversos. Está pronto para conhecer mais sobre o tema? Veja só a lista que nós separamos com seis histórias curiosas ligadas ao Monte Rushmore!
(Fonte: Shutterstock)
Antes de se chamar Monte Rushmore, a parede de granito tinha grande importância para as tribos indígenas da região — os Sioux. Para os Lakotas, como também são chamados, a montanha era considerada sagrada e era chamada de "Seis avôs". Entretanto, quando o advogado novaiorquino Charles E. Rushmore foi visitar a região, seus guias turísticos não conheciam essa história.
Então, o relevo passou a ser chamado de "Pico Rushmore" em 1884 — décadas antes de realizarem as esculturas presidenciais. Com o tempo, o nome evoluiu para o "Monte Rushmore" que conhecemos hoje.
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Antes de trabalhar com as obras do Monte Rushmore, o escultor principal, Gutzon Borglum, havia contribuído para a criação de um enorme monumento para os confederados. O projeto fica localizado em Stone Mountain, na Geórgia, e retrata Jefferson Davis, Robert E. Lee, Stonewall Jackson e seus cavalos na Guerra Civil.
A escultura tem 27 metros de altura por 58 metros de comprimento e é chamada de Confederate Memorial Carving. No dia 25 de fevereiro de 1925, no entanto, Borglum após uma série de disputas com a organização do projeto e a escultura foi terminada sem a sua presença.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Embora o projeto para a construção do Monte Rushmore tenha sido iniciado em 1927, todas as obras só foram oficialmente finalizadas no dia 31 de outubro de 1941. Porém, assim como aconteceu em Stone Mountai, Gutzon Borglum não foi capaz de participar de todas as etapas do início ao fim.
Dessa vez, no entanto, o motivo foi diferente: em março daquele ano, Borglum faleceu inesperadamente. Então, seu filho, Lincoln, tornou-se o responsável por supervisionar os últimos meses de produção.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Cerca de 90% da construção do Monte Rushmore precisou de dinamites para retirar a quantidade de pedra indesejada do caminho. Entretanto, algumas tarefas não eram adequadas para explosivos. Uma vez que os escultores atingissem 15 cm de profundidade desejada, eles fariam furos rasos em fileiras bem compactadas.
Essa técnica é chamada de "favo de mel", e permite que os trabalhadores consigam retirar alguns pedaços de granito com as próprias mãos.
(Fonte: Shutterstock)
Enquanto tiveram trabalhando no Monte Rushmore, Borglum e seu filho organizaram um time de beisebol composto inteiramente pelos trabalhadores que passavam o dia esculpindo. E engana-se quem pensa que eles não levavam esse hobby a sério.
Em 1939, a equipe teve um desempenho tão bom que chegou a jogar as semifinais do Torneio de Beisebol Amador de Dakota do Sul. Infelizmente, os "Rushmore Drillers" não conseguiram passar para a final.
(Fonte: Shutterstock)
Em 2019, o último escultor vivo do Monte Rushmore morreu aos 98 anos de idade. Donald "Nick" Clifford tinha sido uma parte importante do "Rushmore Drillers" e também era o escultor mais jovem a trabalhar no monumento.
Ele havia sido contratado em 1938, quando ainda possuía apenas 17 anos. Mesmo com a morte de todos os membros da construção, seus legados seguem erguidos nas paredes da Dakota do Sul.