Ciência
15/09/2022 às 12:00•2 min de leitura
O funeral da Rainha Elizabeth II se tornou um grande evento, dada a sua popularidade entre os ingleses. Além disso, seu reinado foi o mais longo da história do Reino Unido, tendo durado sete décadas. Isso fez com que ela se tornasse uma pessoa emblemática em inúmeros momentos do século XX e início do XXI.
Seu funeral foi acompanhado por milhares de pessoas no Reino Unido, além de outros milhões ao redor do mundo. Mas isso não é uma exclusividade da ex-monarca. Diversas pessoas também tiveram suas mortes acompanhadas por enormes multidões e causaram comoção por muito tempo. Abaixo nós lembramos de quatro dos maiores funerais da história recente.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Gandhi foi um dos líderes políticos mais importantes do século XX. Por isso não chega a surpreender que seu funeral tenha sido tão grande. E como ele foi assassinado em 1948 por um fanático hindu, sua morte causou ainda mais comoção entre os indianos. Seu sepultamento aconteceu em uma mansão onde as pessoas podiam passar e prestar as homenagens finais ao líder que esteve a frente do processo de independência da Índia do Reino Unido. No total, cerca de dois milhões de pessoas compareceram ao funeral. O percurso da procissão tinha cerca de oito quilômetros e durou aproximadamente cinco horas.
(Fonte: Veja)
]Mesmo quem não acompanhava a Fórmula 1 no começo da década de 1990, certamente se lembra do impacto que a morte de Ayrton Senna teve nos brasileiros. O piloto faleceu durante o GP de San Marino de 1994 e desde então o Brasil nunca mais teve um ídolo tão celebrado no esporte a motor. Por isso, ao chegar no país, estima-se que um milhão de pessoas aguardavam o corpo de Senna no aeroporto. A procissão aconteceu em um caminhão do corpo de bombeiros que percorreu a cidade de São Paulo e foi acompanhado por três milhões de pessoas enlutadas — muitas seguiram a procissão durante todo o percurso. Durante o velório, a fila para o último adeus ao ídolo chegou a durar sete horas.
(Fonte: Wikimedia Commons)
A esposa do presidente argentino Juan Perón, Eva Perón, foi uma das pessoas mais adoradas na história política do país. Como primeira dama, ela defendeu questões sociais, ajudando os pobres e necessitados, construindo hospitais e dando às mulheres o direito de votar. Então, quando ela morreu em julho de 1952 com apenas 33 anos, todo o país ficou enlutado. Seu velório durou duas semanas, nas quais cerca de três milhões de pessoas esperaram em filas de até 15 horas para se despedir de Evita. Depois que essas duas semanas terminaram, o cortejo fúnebre foi feito pelas ruas de Buenos Aires, enquanto duas milhões de pessoas se enfileiravam nas ruas, e outras tantas jogavam flores das varandas dos prédios.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 2005, quando foi anunciado que o Papa João Paulo II havia falecido, milhões de pessoas de todo o mundo viajaram para o Vaticano para se despedir do líder religioso. Nos dias que antecederam o funeral, dois milhões de peregrinos passaram pela Basílica de São Pedro para ver o corpo do papa. Durante o funeral em si, quatro milhões de peregrinos tomaram as ruas de Roma. Muitos deles tentaram ir até o Vaticano e cerca de 300.000 deles conseguiram chegar à Praça de São Pedro. Além de todas essas pessoas, o funeral foi acompanhado por milhões de fiéis ao redor do mundo. Em toda Roma foram instalados telões para que aqueles que não conseguiram ir até o Vaticano pudessem acompanhar a cerimônia, comandada pelo cardeal Joseph Ratzinger — que se tornou seu sucessor.