Quem são as 3 brasileiras na lista das 100 mulheres mais influentes da BBC?

19/12/2022 às 12:002 min de leitura

Na última semana, a BBC divulgou a lista definitiva das 100 mulheres mais influentes do mundo em 2022 e destacou a atuação de três brasileiras em papéis de liderança em suas áreas de atuação. A mídia estatal britânica considerou as inclinações de figuras públicas que chamaram a atenção como vozes diante de graves conflitos espalhados pelo mundo, incluindo as questões envolvendo os rostos femininos no Irã e a resistência na crise entre Ucrânia e Rússia.

Entre nomes como a artista global Billie Eilish, a primeira-dama da Ucrânia Olena Zelenska, as atrizes Priyanka Chopra Jonas e Selma Blair, a "czarina do pop russo" Alla Pugacheva, a recordista do salto triplo Yulimar Rojas e a autora ganense Nana Darkoa Sekyiamah, chamam a atenção menções a três brasileiras. O país sul-americano está representado pela ativista indígena Alice Pataxó, pela senadora e ex-candidata à presidência da República Simone Tebet, e por Erika Hilton, primeira mulher trans negra eleita para o Congresso nacional.

Confira abaixo mais informações sobre o trio de mulheres do Brasil e conheça um pouco sobre seus projetos que as elevaram para um patamar significativo em todo o planeta:

Alice Pataxó

(Fonte: BBC / Reprodução)(Fonte: BBC / Reprodução)

Recomendada por Malala Yousafzai para o prêmio de 100 mulheres inspiradoras da BBC, Alice Pataxó é uma jornalista e ativista indígena que ganhou repercussão após participar da COP26 em Glasgow, Escócia. Sua trajetória busca reforçar a conscientização sobre como políticas federais sem autorresponsabilidade podem ameaçar não apenas as terras de povos nativos, mas o meio ambiente como um todo, questionando a visão colonial e denunciando assassinatos de grupos pró-ambiente.

Simone Tebet

(Fonte: BBC / Reprodução)(Fonte: BBC / Reprodução)

Atuante na política brasileira como senadora do Mato Grosso do Sul, Simone Tebet foi uma das principais vozes durante o enfrentamento à pandemia da covid-19 no país e defendeu a ciência, a vacinação e as medidas sanitárias comprovadas. Além disso, com a intenção de reduzir a polaridade no país, ela se tornou a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, com um posicionamento de liderança no combate à violência contra a mulher. Nas últimas eleições, ela terminou em terceiro lugar na candidatura à Presidência da República.

Erika Hilton

(Fonte: BBC / Reprodução)(Fonte: BBC / Reprodução)

Primeira mulher trans e negra a ser eleita deputada federal no Brasil, Erika Hilton se tornou um símbolo na luta contra o racismo, tendo uma atuação significativa como membro da comunidade LGBTQIAPN+ e a favor dos direitos humanos. Com um passado humilde, onde morou nas ruas após ser expulsa de casa por sua família conservadora, ela ingressou em uma universidade e se dedicou à carreira política, sendo autora de um projeto de lei que visa a criação de um fundo municipal para combater a fome na cidade de São Paulo.

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