5 cidades refeitas após serem parcial ou totalmente destruídas

28/02/2023 às 04:003 min de leitura

Quando pensamos em cidades destruídas que precisaram renascer das cinzas, vem à mente o caso de Hiroshima e Nagasaki, municípios japoneses afetados por bombardeios atômicos feitos pelos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial. Todavia, abundam histórias de lugares que precisaram ser reconstruídos, e por diferentes razões.

Terremotos, incêndios, enchentes, alagamentos e guerras moldaram e remoldaram cidades de muitos países. Na atualidade, as causas naturais são presença mais frequente nestes casos, em especial pelo agravamento do aquecimento global e suas consequências. Conheça a história de cidades que precisaram ser reconstruídas.

1. Lisboa, Portugal

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Sim, a capital portuguesa é uma das cidades que foram destruídas e precisaram ser reerguidas. Em 1755, durante a celebração do Dia de Todos os Santos, em 1º de novembro, Lisboa foi abalada por um terremoto de grandes magnitudes. Como consequência, um tsunami foi formado, cerca de quarenta minutos após os abalos sísmicos.

A cidade lusitana viu o fogo tomar conta de diferentes construções, se espalhando por toda a capital nos cinco dias seguintes. Palácios, bibliotecas e igrejas ruíram, além de 30 mil pessoas que perderam suas vidas. A estimativa é de 85% de Lisboa tenha virado pó.

O processo de reconstrução foi conduzido pelo Marquês de Pombal, que projetou edifícios reforçados para suportar terremotos, mantendo a arquitetura clássica do local. O Arco do Triunfo, localizado na Rua Augusta, é um símbolo do ressurgimento de Lisboa.

2. São Francisco, Estados Unidos

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

No início do século XX, a cidade norte-americana de São Francisco foi destruída por conta de um terremoto ocorrido na falha de San Andreas. Conhecido como "terremoto de 1906", o fenômeno causou diversos estragos em São Francisco, gerando incêndios que se seguiram pela cidade, até então o principal centro cultural e financeiro do oeste dos Estados Unidos. 

Aproximadamente 3 mil pessoas morreram, muitas delas dormindo - o terremoto iniciou às 5 da manhã, e o incêndio que se alastrou pela cidade veio na sequência. Foram necessários 9 anos para que São Francisco fosse reconstruída, inclusive com a expansão territorial e surgimento de novas áreas.

3. Guernica, Espanha

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

A cidade espanhola de Guernica foi eternizada por pintura de Pablo Picasso. Durante a Guerra Civil Espanhola, um ataque aéreo conduzido por aviões da Alemanha nazista, em apoio aos nacionalistas, bombardeou toda a cidade, que ficou em ruínas.

Quase toda a cidade, na região conhecida como País Basco, ficou destruída, além de inúmeras vítimas - pesquisas atuais sugerem que 400 indivíduos tenham morrido nos bombardeios, cerca de 10% do total de habitantes. Cerca de 90% de Guernica foi abaixo, e sua reconstrução desconfigurou o layout pré-industrial da cidade.

4. Varsóvia, Polônia

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

A força aérea nazista bombardeou Varsóvia, na Polônia, com muita força a partir de 1939. Já em 1943, a repressão ao Levante do Gueto de Varsóvia também causou muitos estragos à cidade, mas foi a vingança ao movimento conhecido como Revolta de Varsóvia que deu a pá de cal para levar 85% da capital polonesa ao chão.

Os nazistas lançaram um intenso ataque, com o objetivo de destruir a maior cidade polonesa. Após bombardeios, equipes com lança-chamas entraram pelas ruas para botar fogo no que restava em pé.

A cidade foi reerguida a partir da década de 1950, com a formação de um comitê, que usou mapas e fotos antigas para manter a arquitetura e estrutura de Varsóvia, atualmente considerada Patrimônio Mundial da Unesco.

5. Tóquio, Japão

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Outra cidade a ser destruída por conta de um terremoto foi Tóquio. A capital japonesa, junto a Yokohama e outras pequenas cidades da região do Kanto, foram atingidas por abalos sísmicos em 1º de setembro de 1923. Ele atingiu as localidades por volta do horário do almoço, sendo seguido de grandes incêndios.

O asfalto das ruas derreteu, cooperando a levar mais de 38 mil pessoas à morte, apenas na região central da cidade. A dificuldade de acesso à água para apagar o fogo fez com que Tóquio fosse ainda mais afetada. Sua reconstrução foi conduzida pelo governo central japonês, que decidiu investir em espaços mais verdes e avenidas mais largas entre os edifícios.

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