Ciência
28/05/2021 às 12:00•2 min de leitura
O marketing é um departamento vital das empresas e graças a ele as ferramentas de atração e captação de clientes são gerenciadas, trazendo os grandes impactos envolvendo divulgação de produtos, serviços e ações. Porém, assim como as outras áreas organizacionais, o marketing sofreu adaptações nas últimas décadas e novos campos de estudo passaram a aprimorar métodos específicos, como houve com a relação entre o departamento e a neurociência.
O neuromarketing é um campo de estudo que relaciona o marketing com a neurociência, baseando-se na forma como o cérebro humano é capaz de responder às estratégias de publicidade de marcas. Assim, ele funciona como uma alternativa formal e científica que analisa o processo decisório de compra e adesão, funcionando como vantagem competitiva e como meio de fidelização de clientes através do impacto emocional.
O estudo propõe uma observação fundamentalista sobre os motivos que levaram os consumidores a escolher a marca A ou B através de detalhes visuais, sensoriais e emotivos, que fizeram a diferença durante a publicidade e foram responsáveis por impactar, de forma efetiva ou não, o comportamento do consumidor. Confira abaixo algumas situações em que somos influenciados constantemente pela área e entenda melhor a proposta por trás do neuromarketing.
(Fonte: Pinterest / Reprodução)
As cores são elementos que afetam fortemente as emoções e impulsionam o resgate de memórias afetivas. Elas não funcionam de forma aleatória em publicidades e muitas vezes são implementadas propositalmente para representar a marca e gerar essa relação sentimental com o público, estando vinculadas à confiança, tranquilidade, inovação, romance e outras ideias.
(Fonte: Semruch / Reprodução)
A prática de contar histórias busca envolver o cliente em realidades empresariais e adaptar narrativas encorajadoras, verdadeiras e comuns, atraindo o público de forma subjetiva e incentivando a comprar produtos e serviços como forma de "heroísmo".
(Fonte: Clube do Trade / Reprodução)
Segundo a neurociência, elementos visuais atraem mais que textos, sintetizando mensagens claras e de rápida visualização e aumentando o poder de convencimento com destaques chamativos e intensidade.
(Fonte: Freepik / Reprodução)
Raramente os elementos são dispostos de forma aleatória e o neuromarketing busca mostrar que o posicionamento dos objetos é capaz não somente de atrair clientes, mas de prender sua atenção, evitando possíveis distrações ou desistências emocionais por conta de um material sem impacto chamativo.