Artes/cultura
10/04/2022 às 12:00•3 min de leitura
Toda vez que uma grande descoberta arqueológica é anunciada, como por exemplo a descoberta de um navio no fundo do mar, todos os pesquisadores se sentem contagiados. Nas últimas duas décadas, houve descobertas incríveis de sarcófagos, pirâmides, templos, cidades perdidas, fósseis raros e muito mais.
Inclusive, foram tantas coisas achadas nos últimos tempos que fica difícil colocar esses estudos em uma só lista. Mesmo assim, aqui estão seis descobertas incríveis que aconteceram ao redor do mundo de alguns anos para cá. Preste bem atenção!
(Fonte: Science Alert/Wikimedia Commons)
Em 2018, arqueólogos na África do Sul anunciaram a descoberta dos restos da primeira metrópole do país: a cidade perdida de Kweneng. O município estaria situado a 50 km ao sul de Joanesburgo e pesquisadores acreditavam que havia sumido para sempre.
Uma tecnologia de laser avançada foi usada para escavar a área e mapear imagens de satélite, revelando que Kweneng pode ter abrigado até 20 mil pessoas no seu ápice. A descoberta deste antigo sítio é de extrema importância para o país, dada a falta de relatos escritos sobre a África do Sul pré-colonial.
(Fonte: Wikimedia Commons)
A antiga cidade de Ur, na Mesopotâmia, foi o local de uma expedição de 12 anos. Ali, pesquisadores desbravaram o Cemitério Real entre os anos de 1926 e 1932. Um dos artefatos mais marcantes encontrados na região foi uma cabeça de leão feita de prata, lápis-lazúli e concha.
Em uma das tumbas, também foi encontrado o cocar da rainha Puabi, que estava descansando sobre os restos mortais da realeza e pesava cerca de 2,75 kg.
(Fonte: Dr. Matt White/Australian Age of Dinosaurs)
Em 2010, um grupo de cientistas descobriu e escavou os ossos fossilizados de um crocodilo de 93 milhões de anos. 12 anos depois, os pesquisadores realizaram imagens avançadas nos fósseis e encontraram os restos de um dinossauro juvenil no conteúdo estomacal da criatura.
O crocodilo tinha cerca de 8 metros de comprimento, enquanto sua refeição de dinossauro parcialmente digerida era do tamanho de uma galinha. De acordo com os estudos, esse crocodilo teria sido pego em uma inundação e morreu instantaneamente.
(Fonte: Viking Ship Museum)
O navio de guerra dinamarquês, Delmenhorst, foi afundado durante uma batalha naval em 1644, após ter sido deliberadamente encalhado perto da cidade de Rødbyhavn para ficar fora do alcance do canhão da cidade. Os comandantes do navio acreditavam que a proximidade do navio com o canhão o protegeria da destruição, o que não deu tão certo assim.
Em 2020, arqueólogos marinhos anunciaram que localizaram os destroços do Delmenhorst no Mar Báltico. A embarcação havia afundado a 150 metros da costa sul de Lolland. Artefatos como restos de canhões de bronze, balas de canhão e moedas foram encontrados durante a pesquisa.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em fevereiro de 2021, o maior e mais completo esqueleto de um ictiossauro do Reino Unido foi descoberto em Rutland Water, na Inglaterra. O fóssil estava escondido sobre uma grossa camada de cocô de aves, dado que foi encontrado dentro de um santuário de aves.
Segundo os participantes da escavação, os ossos eram frágeis como um biscoito, e a argila Jurássica ao redor tinha que ser lascada com muito cuidado para não danificá-los. Também chamado de "dragão marinho de Rutland", esse icitiossauro é um dos maiores fósseis encontrados no Reino Unido e remonta a 180 milhões de anos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em março de 2022, o navio perdido de Sir Ernest Shackleton, o Endurance, foi descoberto no fundo do Mar de Weddell. Este navio afundou em 1915 depois de ser esmagado pelo gelo do mar, mas a tripulação conseguiu escapar de maneira surpreendente.
A embarcação foi encontrada com parte da sua estrutura ainda impecável, sendo possível identificar o nome do navio na popa. Ele foi descoberto a 3 km de profundidade depois que submarinos operados remotamente vasculharam uma área de busca predefinida.