Artes/cultura
14/07/2022 às 07:00•3 min de leitura
A educação transforma vidas, mas nem sempre o ato de estudar é simples. Por essa razão, cada vez mais pedagogos e outras pessoas interessadas nos mecanismos de aprendizado têm procurado modos de facilitar o dia a dia de quem precisa se ver diante dos livros, apostilas e anotações para se formar, seja qual for o grau de instrução.
Cientes que somos da importância da educação, mergulhamos em diferentes trabalhos científicos que tratam o tema e filtramos as 6 melhores práticas, as técnicas com lastro da ciência, que vão ser uma mão na roda para que você aprimore a maneira como estuda. Sem mais delongas, confira 6 dicas que vão mudar sua relação com o aprendizado.
(Fonte: Pexels)
Devagar e sempre, você já deve ter ouvido isso. Pois a ciência comprova que esse ditado também pode (e deve!) ser aplicado aos estudos. Em uma rotina equilibrada, você deve intercalar leituras e resoluções de exercícios com descanso, preferencialmente distante do seu material.
Essa prática favorece que seus neurônios assimilem as informações sem sobrecarregá-los, além de servir como oportunidade para que sua mente deixe de pensar nos problemas ou nas dúvidas. É como se fosse desse um empurrãozinho ao cérebro para ele descobrir a solução de questões que você pensava não saber.
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Ter um caderno em que você anote suas dúvidas é muito eficiente como método de estudo. Criar esse hábito ajuda que você tenha sempre à mão as perguntas importantes a serem feitas a um tutor ou professor. Lembre-se: o que move o mundo são as dúvidas, mais do que as certezas.
No caso de quem estude sozinho, anotar dúvidas pode ser importante para ficar mais atento a determinados tópicos dentro de seu material de estudo. Por fim, também é uma maneira de ter guardada uma informação que você pode compartilhar com algum conhecido que também esteja estudando o mesmo que você.
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Existe um termo chamado de "curva do esquecimento", cunhado ainda no século XIX. Ele diz respeito à maneira como nossa mente vai "apagando" as informações lidas ou recebidas conforme o tempo passa.
Para tal, é importante para quem estuda criar uma rotina de revisão de conteúdo periódica. Retornar a um conteúdo já visto a cada 24h, 5 dias ou uma vez por semana é bastante eficaz em fazer com que essa curva do esquecimento cause menos danos.
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Atores ensaiam, atletas treinam, por que estudantes não deveriam simular provas que testam o conhecimento adquirido? Quem está em fase de pré-vestibular é mais acostumado aos simulados, mas todo estudante pode exercitar seus estudos aplicando antigas provas ou resolvendo questionários sobre os temas que podem ser cobrados em exames.
Mesmo que a atmosfera de responder um simulado não seja a mesma de uma prova real, esse tipo de exercício ajuda você a quantificar o seu domínio sobre o material. Auxilia, ainda, a perceber eventuais dúvidas que não estivessem óbvias e podem ajudar você a determinar onde deve concentrar seus esforços.
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Todo mundo que ficou atolado de trabalhos pode ter passado pela experiência de ficar horas a fio estudando o conteúdo acumulado. Contudo, a ciência já demonstrou que os neurônios diminuem sua capacidade de guardar as informações recebidas depois de longas exposições a ele. Por essa razão, ficar, até tarde estudando não significa que você vai decorar o material.
O fundamental é você esteja planejado para a sua rotina de leituras e reserve as noites para dar descanso ao corpo e à mente. A ciência já comprovou, também, que durante o sono o cérebro relaxa e, por vezes, consegue desatar nós complexos, ou seja, resolver questões que acordados pensávamos ser insolúveis. Em suma: dormir também é aprender.
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Quem gosta de esportes já deve ter ouvido falar como os grandes atletas da história sempre foram pessoas capazes de manter a calma e o equilíbrio diante das mais absurdas adversidades. Pois bem, estar tranquilo para estudar é importante, algo que pode ser obtido com um olhar atento à sua saúde mental. E relaxe, não é nada tão complexo assim.
Além de acompanhamento com profissionais qualificados, praticar esportes, sair com os amigos, namorar, ouvir música, consumir literatura e ver TV melhorarão sua saúde mental. São atividades que, comprovadamente, vão tirar sua mente da pressão por obtenção de resultados e abrirão espaço para seu cérebro assimilar melhor o conteúdo estudado.