Trombose: inatividade em casa pode aumentar o risco da doença

26/06/2020 às 15:002 min de leitura

O isolamento social determinado pelas autoridades em virtude da pandemia do novo coronavírus obriga a maioria das pessoas a permanecer em suas casas. Se ainda é a única solução possível, e estratégica, para combater a covid-19, uma consequência desse sedentarismo compulsório tem sido a trombose, formação de coágulos sanguíneos nas pernas.

Os riscos da ocorrência são ainda maiores entre as pessoas que têm predisposição para a doença, como idosos, obesos, gestantes e puérperas; e também entre indivíduos que já tiveram AVC, infecções graves, câncer, infarto, trombofilias e traumatismos, imobilidade, paralisia, além dos que fazem reposição hormonal e quimioterapia.

A formação dos coágulos, resultante do endurecimento do sangue dentro das veias e artérias, pode causar o entupimento parcial ou total desses vasos. Os locais onde mais ocorrem essas incidências sãos as extremidades do corpo, principalmente as pernas e os pés. 

Os dados mundiais sobre a doença divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam um quadro assustador: uma pessoa morre de complicações da trombose a cada 37 segundos no mundo. Não é por acaso que as doenças vasculares estão entre as comorbidades apontadas como fatores de risco do novo coronavírus. 

As ocorrências de trombose aumentam com a idade. Ela é mais comum em pacientes com mais de 40 anos, com o risco aumentando exponencialmente com o avanço da idade.

Sintomas da trombose

Fonte: ShutterstockFonte: Shutterstock

Embora alguns casos de trombose, como a venose profunda, não apresente nenhum tipo de sintoma, há alguns sinais carcaterísticos que devem ser levados em conta, como dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura no local onde se formou o trombo.

É muito comum observar quadros de trombose entre pacientes operados nos membros inferiores. Muitas pessoas submetidas a cirurgias ortopédicas desenvolvem quadros de trombose nas pernas, com entupimento da veia, dor e inchaço. 

O grande perigo desses coágulos é que, às vezes, eles se soltam e viajam pelo sangue até ficarem agarrados no pulmão, causando a chamada embolia pulmonar. Essa condição, que provoca uma imediata falta de ar, pode ser bastante grave, exigindo atendimento de urgência, e o paciente corre risco de morrer. 

Além do acompanhamento médico, qualquer pessoa pode tomar algumas medidas para evitar a ocorrência de trombose. Durante a quarentena, por exemplo, a incorporação de alguns hábitos no cotidiano ajudam muito na prevenção.

Por isso, anotem algumas dicas: exercitar-se ou fazer pequenas caminhadas regularmente, controlar o peso, evitar o cigarro e movimentar as pernas durante longos períodos sentado. No caso de insuficiência venosa, usar meias elásticas (mas sempre com orientação médica).

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