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15/02/2022 às 02:00•2 min de leitura
Para quem gosta de mitologia, os deuses egípcios costumam ser bem fascinantes. E talvez nenhum dele seja mais intrigante que o misterioso Amon, cujo nome significa “O oculto” e “O invisível”. Dada a sua importância, ele também costuma ser chamado de “o rei dos deuses”.
Suas histórias até hoje geram muito interesse e curiosidade em quem se interessa por cultura egípcia. Por isso, listamos aqui 8 fatos surpreendentes sobre Amon.
(Fonte: Fascínio Egito)
Diferente de alguns deuses, Amon tem forma indefinida, e costuma ser representado de maneiras diferentes: ele pode aparecer como homem, como carneiro, ou como um homem com cabeça de carneiro. Ele ainda era associado ao ganso, embora fosse mais raro que fosse simbolizado visualmente por este animal.
(Fonte: Hipercultura)
Amon é chamado de “O invisível” e, por isso, entendia-se que poderia estar em toda parte. Os egípcios o associavam também ao vento e ao ar – por isso, ele era entendido com um deus informe (sem forma).
(Fonte: Reprodução)
Amon faz parte da Ogdóade, que é um agrupamento de oito divindades que, segundo a crença egípcia, eram quatro casais que foram os primeiros deuses criados. Os casais são: Nun e Naunet, Hun e Hauet, Kuk e Kauket, Amon e Amauet. Eles representam quatro elementos: a água, o espaço infinito, as trevas e o oculto ou o ar.
(Fonte: Correio Braziliense)
Amon era entendido como um deus local, ou seja, que era adorado em um lugar específico – no caso, a famosa cidade de Tebas, no Antigo Egito. Aos poucos, seu culto foi tomando outros lugares. Ao ser associado a Rá, o deus do sol, que teria sido o criador do mundo, tornou-se Amon-Rá, o “rei dos deuses”, a entidade mais poderosa todo o Egito.
(Fonte: Lizaveta Ahafonava)
Amon era um deus do Antigo Egito. Com o início do novo império, passou a ser chamado de Amon-Rá – o que fez com que as qualidades do deus sol Rá fossem incorporadas às do deus “Oculto”. Com o passar dos anos, seu culto foi adquirindo força, sobressaindo-se aos demais deuses. Tanto que, durante o reinado do faraó Akhenaton (1352-1336 a.C.), foram proibidos os cultos a outros deuses que não fossem Amon-Rá.
(Fonte: Britannica)
Com o decorrer do tempo, Amon-Rá foi sendo associado a cada vez mais poderes. Segundo a Enciclopédia de História Antiga, de Joshua J. Mark, Amon-Rá passou a ser visto como deus do sol (responsável por dar a vida), deus criador (que criou não apenas o mundo, mas também se “autocriou”), deus da fertilidade, deus da guerra e deus onipresente.
(Fonte: Memphis Tours)
Um dos faraós mais famosos da história egípcia, Tutancamon (também chamado de Tutancâmon ou simplesmente Rei Tut), ganhou seu nome por causa deste deus. Seu nome significa “imagem viva de Amon” e seu nome costumava ser escrito com uma reverência: Amen-tut-ankh.
Outros reis também faziam referência a Amon em seus nomes. Um deles era o faraó Amenófis (que significa “Amon está satisfeito”), cuja esposa se chamava Aahmes-Nefertari (que significa “esposa de Amon”).
(Fonte: Scribd)
Na mitologia egípcia, Amon falava com seus súditos por meio de oráculos. O mais célebre deles era o oráculo que ficava em Siwa, na Líbia. Foi lá que, segundo a lenda, Alexandre, o Grande, o famoso rei da Macedônia, teria ouvido do próprio deus a confirmação de que era filho dele.