
Estilo de vida
20/04/2024 às 18:00•2 min de leituraAtualizado em 20/04/2024 às 18:00
Você já parou para pensar em quantas vezes você pisca os olhos durante um dia inteiro? Essa é uma ação completamente comum para os seres humanos, mas também é algo que fazemos com muito mais frequência do que realmente precisamos — se umedecer os olhos fosse o único objetivo dessa ação, claro.
Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, descobriu que esse ato involuntário desempenha um papel ainda maior do que pensávamos anteriormente, também nos ajudando a processar diversas informações visuais.
Há muito tempo, a humanidade acredita que o piscar dos olhos serve apenas para mantê-los livres de poeira e detritos, o que ajuda a prevenir infecções e lesões. Em média, os humanos piscam até 20 vezes por minuto, ou quase 20 mil vezes por dia — algo que soa um tanto quanto excessivo.
Por mais que cada piscada dure apenas 0,1 a 0,4 segundos, o total disso representa cerca de 8% das horas que passamos acordados com os olhos fechados. Como consequência, o cérebro tem que trabalhar mais para neutralizar essas interrupções constantes no processamento visual, o que não valeria a pena, evolutivamente falando, se fosse apenas para manter os olhos longe de sujeiras.
Então, pesquisadores decidiram investigar qual poderia ser o benefício desse ato. Para isso, a equipe rastreou os movimentos oculares de observadores humanos enquanto observavam vários estímulos. Junto de modelos de computador e análise espectral para descobrir como o ato de piscar afeta a visão, eles conseguiram entender como o cérebro processa essas informações.
As informações obtidas no estudo mostraram que o movimento rápido das pálpebras durante um piscar de olhos altera os padrões de luz que estimulam a retina. Esse processo envia ao cérebro um tipo diferente de sinal visual do que quando os nossos olhos estão abertos e focados em algo.
Na prática, piscar ajudaria as pessoas a ter uma visão geral de uma cena e a perceber padrões em grande escala que mudam lentamente. "Ao contrário da suposição comum, o piscar melhora – em vez de interromper – o processamento visual, compensando amplamente a perda na exposição ao estímulo", declarou Bin Yang, autor do estudo, em comunicado oficial.
Por meio da nova pesquisa, os dados indicam que piscar seria mais uma engrenagem relevante desse processamento de informações em vez de ser apenas um ato inconveniente. Logo, você jamais estará "desperdiçando tempo" enquanto pisca, mas sim ajudando seu cérebro a ser mais funcional.
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