Ciência
06/03/2023 às 12:00•3 min de leitura
Aplicáveis nas mais diversas abordagens metodológicas, os métodos de ensino acompanham crianças e adultos em processos de aprendizado que mais se adaptem às suas condições e preferências. Ao todo, existem vários planos de estudo utilizados pelas escolas modernas, favorecendo a aplicação de um conjunto de técnicas didáticas que impulsionem a promoção de experiências diferenciadas e de mais oportunidades educativas para todos.
Pensando nisso, preparamos uma lista com as principais metodologias de ensino aplicadas pelas comunidades acadêmicas e escolares. Confira abaixo breves explicações sobre como essas abordagens funcionam na prática:
(Fonte: Getty Images / Reprodução)
Comum na maioria das escolas, o método tradicional consiste em uma modalidade de ensino onde o professor se destaca como centro da aprendizagem. Nessa prática, há exposição verbal de conteúdo e por meio de demonstrações, enquanto o aluno se concentra em estabelecer uma posição passiva e sem muita autonomia. O foco é educar o estudante para a progressão acadêmica e para a absorção de conhecimento em todas as áreas.
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Idealizado pelo biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), o método construtivista estimula a formação do conhecimento a partir de uma perspectiva ativa do aprendiz. Cada estudante é guiado através de seu próprio tempo de aquisição de informações e há um grande foco no trabalho em equipe, com tarefas didáticas que estimulem a solução de problemas.
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Baseada na filosofia da pesquisadora italiana Maria Montessori (1870-1952), a metodologia montessoriana oferece apoio a crianças desde seus primeiros estágios de formação. Durante o processo, alunos são acompanhados por adultos para terem seus atributos de criatividade e independência estimulados, com cada indivíduo escolhendo suas próprias atividades, ordenando a prática de aprendizado e determinando seu ritmo sem intervenções.
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No método idealizado pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861-1925), os aspectos cognitivos e as capacidades criativas e artísticas são balanceadas em um processo individual de acompanhamento. Por meio de testes e provas periódicas, alunos são avaliados mediante suas competências, registrando resultados de execução de trabalhos, grau de dificuldade e empenho em aprender. A grade escolar inclui matérias tradicionais e especializações.
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As instituições que aplicam o método Freinet apostam em estratégias que visam o trabalho e a cooperação. Com essa abordagem, educadores ensinam crianças a compartilhar suas produções com os colegas, enquanto têm seu desempenho avaliado progressivamente. Para isso, especialistas na área utilizam estudos de campo, debates públicos e atividades focadas na capacidade analítica.
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Conhecido como Educação Libertadora, o método Paulo Freire estimula o pensamento crítico e o desenvolvimento cognitivo por meio das próprias vivências do estudante. Essa abordagem também traz conceitos baseados na liberdade e na autonomia, onde a sabedoria popular e sanções estabelecidas em grupos sociais podem determinar uma mediação de conhecimento e, posteriormente, sua aplicação prática.
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Variação do método construtivista, a abordagem liderada por Lev Vygotsky (1896-1934) avalia como o ambiente impacta os processos de aprendizagem. Para o fundador do sociointeracionista, aspectos objetivos e subjetivos de cada indivíduo afetam suas respectivas formações e devem ser trabalhados por meio da interação social e da geração de novas ideias. Além disso, é estimulado um ensino que respeita uma construção de vida e participativa.
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Originado dos estudos de desenvolvimento de Software, o método ágil é aplicado a partir de quatro pilares centrais. Segundo os idealizadores da abordagem, os aprendizes devem ser priorizados em detrimento de processos e ferramentas, as respostas às mudanças precisam ser constantes, as atividades colaborativas estão acima dos métodos utilizados e suas respectivas aplicações superam os diversos níveis de burocracia.