Afinal, quantos batimentos cardíacos são considerados normais?

30/03/2022 às 08:002 min de leitura

O coração é um dos órgãos mais importantes do corpo humano. Afinal, é o responsável por bombear o sangue garantindo que compostos nutritivos e o oxigênio cheguem aos demais órgãos e tecidos. Sendo assim, é normal que muitas pessoas se preocupem em manter os batimentos cardíacos normais.

Por outro lado, o que muitos não sabem é que existe uma taxa considerada normal para cada fase da vida.

(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)

Batimentos cardíacos normais: como avaliar?

Quando falamos sobre batimentos cardíacos, estamos nos referindo à frequência com que o coração de uma pessoa bate em um determinado período de tempo.

De acordo com o Hospital do Coração (São Paulo), a taxa de batimentos cardíacos de uma pessoa em repouso precisa estar entre 50 e 90 batimentos por minutos (bpm) para ser considerada normal. Mas isso para quem tem idade acima dos 10 anos.

(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)

Já o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) criou uma tabela sobre a frequência cardíaca normal para cada fase da vida. Segundo a entidade, a taxa normal de batimentos conforme a idade é de:

  • entre 70 e 190 até 1 mês de vida;
  • entre 80 a 160 de 1 até 11 meses;
  • entre 80 a 130 de 1 até 2 anos;
  • entre 80 a 120 de 3 até 4 anos;
  • entre 75 a 115 de 5 até 6 anos;
  • entre 70 a 110 de 7 até 9 anos;
  • entre 60 a 100 para mais de 10 anos.

É interessante observar que mesmo em repouso a taxa de batimentos ainda pode apresentar oscilações dentro daquilo apontado como normal. Por exemplo, seu coração pode bater mais rápido devido a uma série de fatores, como gatilhos emocionais, temperatura corporal, exercícios, posição, entre outros.

Problemas com a frequência cardíaca

Além dos pontos apontados acima que podem contribuir para mudanças no ritmo dos batimentos, é preciso considerar as diversas condições médicas que podem fazer com que o coração bata mais rápido ou mais devagar.

A fibrilação atrial é apontada em boa parte dos registros médicos como a causa das alterações no ritmo cardíaco

(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)(Fonte: Shutterstock/ Reprodução)

No entanto, também temos outras condições que podem acelerar os batimentos ou levar a alguma anormalidade, como a taquicardia ventricular, fibrilação ventricular, taquicardia sinusal inapropriada e taquicardia supraventricular.

No caso do coração estar apresentando um ritmo mais lento, geralmente abaixo dos 60 batimentos por minutos, existe a possibilidade de a pessoa ter um quadro de bradicardia. Nesse caso, o músculo cardíaco não consegue trabalhar de maneira adequada para bombear o sangue rico em oxigênio para todo o corpo.

Como manter os batimentos cardíacos normais?

É possível cuidar do coração adotando algumas medidas simples e mudanças de comportamento. Dito isso, algumas boas práticas incluem:

  • praticar exercícios físicos;
  • adotar ações para a redução do estresse;
  • evitar o tabaco;
  • cuidar para ter uma boa alimentação;
  • cuidar para manter o peso ideal para seu tamanho e idade.

Por fim, sempre mantenha sua rotina de visitas ao médico em dia. Tenha em mente que qualquer problema que afete os batimentos cardíacos normais, quando identificado precocemente, tem chances melhores de ser tratado com sucesso

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