Ciência
23/06/2022 às 10:04•2 min de leitura
Qual a primeira sensação que você tem ao pensar em comer insetos? Seu estômago embrulha e você tem vontade de vomitar? Isso pode parecer estranho e nojento, mas insetos comestíveis fazem parte da dieta humana há muito tempo. Em muitas regiões do mundo eles fazem parte das principais refeições e até são vendidos em barraquinhas na rua como um lanchinho rápido.
De acordo com a Organização das Nações Unidades para a Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de 2 bilhões de pessoas comem insetos regularmente ao redor do planeta. Os insetos acabam indo parar na dieta por uma série de fatores. Primeiro, temos o aspecto cultural de muitos países.
(Fonte: Shutterstock)
Mas, além disso, há pontos como o aumento do custo da proteína animal, o crescimento populacional, as mudanças climáticas, pressões ambientais e a insegurança alimentar que leva a fome em vários países.
Enquanto o consumo de insetos como alimento, prática conhecida como entomofagia, é algo comum na China e em outras nações do Sudeste Asiático, outras partes do mundo começaram a se interessar por insetos comestíveis devido a algumas importantes e influentes tendências.
Entre as principais, estão:
(Fonte: Shutterstock)
Por aqui, engolimos tranquilamente algumas ostras escorregadias e gosmentas, cachorros-quentes com salsichas feitas de vísceras desconhecidas e até queijos fedorentos e cheios de fungo. Mas evitamos a qualquer custo comer coisas que possam rastejar, pairar ou saltar na nossa cara.
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Parte dessa nossa aversão tem a ver com a geografia, o clima e, claro, os hábitos culturais.
Mas, gradualmente, isso tem mudado. Nos últimos anos, startups e até fazendas surgiram para criar e o promover os insetos como um super alimento rico em proteínas que agrada aos obsessivos pela saúde, a quem se preocupa em consumir coisas ecologicamente corretas e aos ambientalistas.
Os produtos dedicados à entomofagia são os mais diversos possíveis:
E você, já experimentou algum alimento feito com insetos?