3 vezes em que o mundo quase acabou

13/01/2022 às 13:003 min de leitura

A virada do milênio e o ano de 2012, provavelmente foram os períodos mais marcantes na história moderna de quando as pessoas pensaram que o mundo acabaria, o que causou um alvoroço ao nível mundial de conspiradores, religiosos e líderes de seitas.

Ainda que o século XX tenha ficado marcado como um dos momentos em que mais as pessoas acharam que o mundo teria um fim, essas previsões apocalípticas assomam a humanidade desde o início da Era Comum. De Baba Vanga à Nostradamus, a maioria dessas suposições está relacionada às religiões abraâmicas, por vezes representando ou semelhante aos eventos escatológicos das escrituras sagradas, passando pelo arrebatamento, o Juízo Final e a Segunda Vinda de Cristo.

Apesar de nenhum desses eventos terem acontecido até o momento, ao longo da História houve centenas de fenômenos naturais, ou não, que quase acabaram com a existência da humanidade e destruíram o planeta.

1. A erupção do Monte Toba

(Fonte: Inside Science/Reprodução)(Fonte: Inside Science/Reprodução)

Stanley H. Ambrose, da Universidade de Illinois, propôs uma teoria de que entre 71 mil e 74 mil anos atrás, o Monte Toba, um antigo vulcão localizado nas montanhas Barisan, centro-norte de Sumatra (Indonésia) — entrou em erupção, figurando um dos eventos mais catastróficos que o planeta testemunhou.

A explosão de sua atividade vulcânica teria expelido cerca de 2,8 mil km cúbicos de terra, cinzas e gases tóxicos na atmosfera, vaporizando toda a vida da região e erguendo uma cortina de fumaça e gás sulfuroso que bloquearam o Sol — possibilidade esta temida durante um holocausto nuclear.

A erupção teria formado tsunamis gigantescos que atingiram as costas ao redor do oceano Índico e do Mar da China Meridional. O efeito da destruição alterou o clima, intensificando a Era do Gelo pela qual a Terra já estava atravessando.

Com isso e evidências científicas, os pesquisadores chegaram à conclusão de que o Monte Toba pode ter contribuído direta ou indiretamente para a extinção do Homo sapiens, Neandertais e Homo Floresiensis, bem como de outras duas raças que andavam pelo planeta.

2. A falha                    

(Fonte: UPI/Reprodução)(Fonte: UPI/Reprodução)

Nesse caso da era moderna, uma falha de computador por pouco não fez os Estados Unidos iniciarem o tão temido inverno nuclear durante a Guerra Fria. E para piorar, isso aconteceu por três vezes.

Em 9 de novembro de 1979 e 3 de junho de 1980, houve uma falha no sistema de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD), disparando uma série de alarmes para indicar falsamente um ataque nuclear iminente aos EUA e seus aliados.

Durante ambos os incidentes, os países carregaram e posicionaram suas armas de destruição em massa, com bombardeiros americanos chegando a sobrevoar os inimigos para fazer disparos de bombas nucleares.

Em 26 de setembro de 1983, foi a vez do sistema de alerta da União Soviética falhar, indicando que os EUA haviam lançado três mísseis nucleares ICBM. Se não fosse pelo jovem oficial Stanislav Yevgrafovich ter imaginado que poderia ser um alarme falso e cancelado as operações de retaliações coordenadas, o mundo teria acabado.

3. Tempestade solar de 2012

(Fonte: Jornalisticamente Falando/Reprodução)(Fonte: Jornalisticamente Falando/Reprodução)

Em 1º de setembro de 1859, aconteceu o Evento Carrington, uma explosão solar massiva com a energia de 10 bilhões de bombas atômicas que expeliu gás eletrificado e partículas subatômicas que atingiram a Terra, causando danos catastróficos às linhas de comunicação da época. No entanto, dado o nível rudimentar do século XIX, os problemas acabaram não sendo tão grandes assim.

Mas o planeta não teria tido a mesma sorte se a explosão solar de 23 de julho de 2012 não tivesse perdido nosso planeta por uma margem mínima de 9 dias. Se a ejeção de massa coronal que irrompeu da superfície do sol tivesse atingido a Terra, teria derretido todos os dispositivos eletrônicos, satélites e redes de comunicação existentes; deixando a todos em um escuro digital que poderia ter sido nosso colapso como sociedade.

As estimativas dos possíveis danos da tempestade teriam sido mais de US$ 1 trilhão, vinte vezes maior do que o custo do Furacão Katrina de 2005, considerado o terceiro furacão mais mortífero e destrutivo da história dos Estados Unidos.

A civilização teria estagnado e a sociedade reduzida ao que era antes da revolução tecnológica — ou seja, um grande caos.

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