As 3 figuras históricas mais esquisitas de todos os tempos

14/08/2022 às 13:003 min de leitura

Algumas pessoas escreveram seus nomes na história por conta de seus feitos incríveis desempenhados em áreas como física, matemática, literatura, filosofia e política. Contudo, suas conquistas escondem o fato de que muitas delas eram, em sua vida pessoal, sujeitos com hábitos bem estranhos. Neste texto, contamos três exemplos de figuras históricas que tinham ideias e comportamentos bem peculiares.

1. Pitágoras, o filósofo assassino que não comia feijão

(Fonte: Hulton Archive/Handout/Getty Images)(Fonte: Hulton Archive/Handout/Getty Images)

O filósofo e matemático Pitágoras viveu na Grécia Antiga entre 570 e 495 a.C., e você provavelmente lembra dele por conta do famoso teorema de Pitágoras (aquele que diz que, em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos).

Talvez você nem imagine que Pitágoras era conhecido por todos como um homem estranho que fundou um culto (seus seguidores, inclusive, acreditavam que ele era filho do deus Apolo). O filósofo que amava a matemática também dizia conseguir prever o futuro e falar com os animais.

Além disso, Pitágoras era vegetariano, mas havia uma planta em que ele não tocava: feijão. Para ele, comer feijão equivaleria a praticar o canibalismo, como se estivesse comendo seus pais.

A "religião" fundada por Pitágoras baseava-se no culto aos números, sua grande paixão. Contudo, isso levou que ele praticasse assassinato: quando um homem chamado Hippasus demonstrou a existência dos números irracionais, o que desafiava toda a sua visão de mundo, em um dia em que ambos estavam em um barco no meio do mar, Pitágoras lutou contra Hippasus e acabou afogando-o de propósito na frente dos seus súditos.

2. Heráclito de Éfeso, o filósofo que morreu coberto de esterco de vaca

(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)

Pelo visto os filósofos gregos não eram muito normais. Heráclito de Éfeso (535 – 475 a.C.) — o filósofo que cunhou a famosa frase "nenhum homem jamais entra no mesmo rio duas vezes" — também tinha suas estranhices. 

Diferente de outros filósofos, educados por professores, Heráclito era autodidata e tinha visões bastante obscuras sobre a humanidade. Ele, por exemplo, detestava a democracia e acreditava que o governo deveria estar nas mãos de alguns poucos homens sábios.

Outra coisa que Heráclito odiava era a riqueza, que ele acreditava ser uma forma de punição. Por isso, desejava aos seus inimigos que eles ficassem ricos como forma de castigo por seus pecados.

Em resumo, Heráclito não era muito habituado a pessoas. Por isso, costumava vagar sozinho entre montanhas e desertos, e sobrevivia comendo gramas e ervas. Ele ainda tinha uma fobia de desenvolver uma condição chamada hidropisia, que significa o acúmulo anormal de líquidos nas cavidades do corpo.

Os médicos não conseguiam oferecer-lhe qualquer alívio desse medo, por isso, Heráclito desenvolveu seu próprio tratamento: resolveu se cobrir de esterco de vaca. O raciocínio era que o calor do esterco tiraria dele os fluidos acumulados na pele. O filósofo então se cobriu de cocô e se deitou ao sol para secar, deixando seu corpo "engessado". O que ele jamais preveria é que uma matilha de cães chegaria e o devoraria vivo.

3. Lord Byron, o poeta que teve uma filha com a própria irmã

(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)

O poeta inglês Lord Byron (1788-1824) foi um dos grandes nomes do Romantismo. Ele é conhecido até hoje como um dos grandes poetas da humanidade e deixou escritos impecáveis, estudados pelo uso brilhante que fizeram da língua inglesa. No entanto, Lord Byron também se tornou conhecido por conta de suas extravagâncias.

Byron teve muitos casos amorosos com homens e mulheres. Mas sua aventura mais escandalosa foi o relacionamento incestuoso que manteve por anos com sua irmã, Augusta. Em 1814, inclusive, Byron teve uma filha com ela — o que o tornava pai e tio da criança.

O poeta também gostava de guardar lembranças de seus tantos amantes. Na época, havia um hábito de guardar uma mecha de cabelo amarrado em uma fita, mas Lord Byron queria ser original: ele guardava tufos de pelos pubianos de seus amores, que eram catalogados e rotulados dentro de envelopes.

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